quinta-feira, 15 de abril de 2010

Nós, os animais…


Consegui sintetizar duas frases que são minhas bússolas; a primeira serve à Vida e a segunda para pensar e tomar decisões.

A primeira: “Viver eu quero. Conviver é preciso!”
Esta expressão resume a aspiração mais essencial da natureza humana: a existência individual e a convivência com o grupo social primário (a família). A primeira afirmação resulta da consciência do bem supremo – a Vida. A segunda, completa e enriquece a primeira – a necessidade de manter-se vivo, conviver e conquistar seu lugar social no grupo.

A segunda: Um homem livre e realista… Que usa a lógica!
Essa resume a sabedoria de viver em liberdade, se pautar pela realidade e usar a razão, resultante do bom senso.

Pensando sobre como se comportam os animais, lembrei de duas historinhas que me ajudam a compreendê-los, incluído o Homo sapiens sapiens.

O milho das galinhas:
Certa vez ao jogar milho no quintal percebi que as galinhas se atropelavam alvoroçadas para encherem o papo. Não havia acordo, era quem chegasse primeiro e fosse mais esperta. Ao transitar pela vida e pela Internet, ao assistir a vida política e a convivência humana fiquei pensando sobre o que leva os homens a se denominarem de “sapiens sapiens”. Essa dúvida ainda persiste!

Acordo de porco-espinho:
Durante a era glacial, muitos animais morreram por causa do frio. Os porcos espinhos, percebendo esta situação, fizeram um acordo de viver em grupos, assim se abrigavam e se protegiam mutuamente.
Porém os espinhos de cada um feriam aos vizinhos mais próximos, justamente para aqueles que doavam o calor. E, por isso, separaram-se uns dos outros.
Novamente voltaram a sentir frio e tiveram que tomar uma decisão: ou desapareceriam da face da terra ou aceitavam os espinhos de seus vizinhos. Com sabedoria, decidiram voltar e viver juntos.
Aprenderam assim a viver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima poderia ocasionar, porque o que realmente era importante para eles era o calor do outro e…… Sobreviveram.
A melhor relação não é aquela que une pessoas perfeitas, e sim aquela onde cada um aceita as virtudes e os defeitos do outro e consegue perdoar ao próximo e a si mesmo.

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